O Laboratório de Registros Naturais (LRN) foi criado em 2009, com apoio da FAPESP, por meio de auxílio a pesquisa, e concentra-se no desenvolvimento de cronologias anuais da largura de anel exatamente datadas de árvores do Brasil. As cronologias de anéis de árvores fornecem arquivos exclusivos da história ambiental e têm muitas aplicações interdisciplinares. Essas cronologias de anéis de árvores são baseadas em pequenas amostras de núcleo extraídas de forma não destrutiva de árvores vivas e seções transversais cortadas de troncos mortos. Também, no LRN estuda-se a variabilidade geomagnética e sua relação com a atividade solar.
Os cientistas do Laboratório de Registros Naturais (LRN) se dedicam a expandir o uso e a aplicação de pesquisas sobre anéis de árvores, bem como de registros observacionais, em todo o Brasil para melhorar nossa compreensão do clima passado e da história ambiental. A pesquisa atual concentra-se no uso de redes de dados de anéis de árvores para estudar o clima regional, as teleconexões climáticas globais, as inter-relações Sol-Terra-Clima e os impactos antropogênicos. Explorando novas espécies em novas regiões, criando colaborações e desenvolvendo novas técnicas de análise de séries temporais, os pesquisadores do LRN estão comprometidos com o avanço da dendrocronologia e da paleoclimatologia no Brasil, além da ética da boa ciência.
Responsável
Prof. Dr. Alan Prestes
Contato
(12) 3947-1118
prestes@univap.br
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FÍSICA ESPACIAL
Linhas de Pesquisa
1- Estudo das inter-relações Sol-Terra-Clima por meio de registros observacionais e naturais
A pesquisa desenvolvida habitualmente sobre as relações Sol-Terra-Clima é realizada principalmente pela aquisição e análise de dados observacionais numa escala de tempo que vai do passado recente ao presente. Entre os dados observacionais mais usados, podem ser citados: as manchas solares, dados geomagnéticos e ionosféricos, dados meteorológicos, climáticos e hidrológicos. Por outro lado, pode-se apreender sobre o passado da variabilidade solar e climática pela leitura de arquivos terrestres que nos fornecem dados "proxy" (substitutos) da história do Sol e do clima. Tendo em mente que diferentes mecanismos naturais podem afetar o clima de um dado lugar, em adição a efeitos antropogênicos, objetiva-se estudar a influência da atividade solar, eventos El-Niño, entre outros fenômenos geofísicos, na variabilidade do clima. Este estudo, das relações Sol-Terra-Clima, é realizado por meio de análise matemática de séries temporais de registros ambientais (anéis de crescimento de árvores e outros registros naturais) e observacionais (manchas solares; dados climáticos...), visando o aumento de conhecimento sobre as interações e fenômenos envolvidos (atividade solar; vulcanismo; eventos El Niño etc.) e de previsibilidade das consequências que podem afetar as atividades humanas.
2- Variabilidade geomagnética e sua relação com a atividade solar
Desde a descoberta do campo magnético da Terra tem-se estudado a sua origem e comportamento. Com o avanço tecnológico, sensores têm sido desenvolvidos para medir as variações do campo magnético tanto no solo como no espaço. Com estas observações determinou-se a origem das variações sofridas pelo campo geomagnético, que são devidas a variações internas no núcleo líquido da Terra e externas que estão relacionadas à atividade solar e às condições do meio interplanetário.
Pesquisadores
Alunos
Ex-alunos
Pedro Luiz Golobovante Loureiro
Táyla Gabrielle Gonçalves de Souza
Pesquisadores Colaboradores
Francisco Carlos Rocha Fernandes
Boleto
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Por Redação, em Laboratórios IP&D