Sobre o Laboratório de Estudos Geoambientais- LABEGAM

Este Laboratório foi criado em 2014 com a finalidade na implementação de pesquisa ação, aplicada às questões sócioambientais contemporâneas e atender a demanda na formação de profissionais a nível de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional. 

Missão

O modelo de desenvolvimento adotado no País tem privilegiado o econômico e transformado sua condição de meio em verdadeira finalidade, negligenciando o trato das questões ideológicas que incluem: a civilização que se quer construir, o modo de vida que se deseja alcançar para todos, as relações que desejam estabelecer entre os homens e entre os homens e a natureza, através dos instrumentos de sua transformação.

Tal abordagem pragmática tem se descuidado do caráter integrado da sociedade e enfatizado o seu trato disciplinar pela economia dispensando, entre outros, ao seu componente físico-territorial um tratamento além de tênue, ora dissociado do econômico, ora como simples base física e condição para a atividade humana.

Trata-se de um equívoco técnico e político que apenas mais recentemente vem sendo objeto de preocupação e esforço do Estado e da sociedade civil, pela consciência que alcançaram das graves questões ambientais que ocorrem no País.

As questões ambientais manifestaram-se, também, como concretizações de especificidades do modelo econômico que têm sido notoriamente excludentes.

Neste contexto, o propósito deste Laboratório é gerar conhecimento e desenvolver metodologia que permita a efetiva inserção da dimensão ambiental no processo de desenvolvimento nacional, bem como a de difundir resultados e facilitar a adoção da metodologia desenvolvida para outros profissionais e instituições que atuam na área de meio ambiente e/ou na elaboração de propostas de ordenamento territorial procurando atingir o desenvolvimento sustentado.

Mais especificamente, este Laboratório busca desenvolver uma abordagem integrada que permita analisar a dinâmica de uso e ocupação do espaço físico territorial no contexto da estrutura social mais ampla, relacionando variáveis culturais, ideológicas, econômicas e físico-territoriais, e deste modo permita fornecer informações úteis ao processo de gestão ambiental que seja eficiente para a natureza e justa para a população.

O uso e ocupação do espaço físico expressam a maneira pela qual as atividades são realizadas em determinado local ou região. Estas atividades sejam elas urbanas, rurais ou exploratórias, determinam a fragmentação dos ecossistemas, induzindo a padrões e processos interativos específicos. Tal uso e ocupação é comumente estabelecido com base em premissas econômicas não considerando com a devida clareza e objetividade as demais questões relativas à dinâmica ambiental.

Esta sistemática de ocupação do espaço físico, tem resultado , contraditoriamente, na subutilização dos recursos naturais disponíveis , bem como na redução do período útil das ações empreendidas, e ainda na antecipação de determinadas classes de perturbações e desequilíbrios sobre o meio ambiente. É comum, p.ex., a implantação de projetos antagônicos em locais contíguos, bem como o desenvolvimento de atividades complementares de forma isolada. Estes aspectos negativos podem ser atribuídos à ausência de um modelo de planejamento que reconheça a natureza interativa dos processos ambientais e destes com os processos sociais mais amplos, assumindo um enfoque reducionista quanto aos procedimentos de uso, ocupação e gestão ambiental, relacionados às atividades antrópicas.

A tecnologia do sensoriamento remoto e geoprocessamento tem se mostrado adequada para obter, processar, manipular e permitir analisar informações ambientais espacializadas.

Uma série de estudos temáticos concernentes ao espaço físico territorial tem sido realizados com sucesso nos últimos 25 anos com base na análise e interpretação de dados de sensoriamento remoto. Destacam-se os trabalhos de uso e cobertura vegetal da terra, mapeamentos geológicos, geomorfológicos, pedológicos, recursos hídricos etc..

Mais recentemente alguns estudos integrados voltados à análise ambiental e ao planejamento urbano e regional, tem sido conduzidos com sucesso. Exemplos são os trabalhos de cartografia geotécnica, mapas de zoneamento de risco geoambiental (inundação, deslizamentos, etc), macrozoneamento do uso e cobertura vegetal natural; zoneamento ecológico e econômico; zoneamento agroecológico; caracterização de áreas degradadas; avaliação de sítios para a urbanização e implantação de obras de engenharia; avaliação do impacto ambiental da expansão urbana, entre outros.

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    Mario Valério Filho

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Por Redação, em Laboratórios IP&D

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