O geógrafo e aluno do PLUR (Planejamento Urbano e Regional), Júlio Giovanni da Paz Ribeiro, participou do ‘Doutorado Sanduíche’ em Lisboa. Esse tipo de intercâmbio levou o estudante da Univap ao IGOT (Instituto Geográfico de Ordenamento Territorial), uma instituição de referência global para tratar temas de Análise Geográfica, Modelagem Espacial e Planejamento Territorial.
Com o título “Estratégia para visão integrada dos dados no Planejamento Urbano: Aplicação de tecnologias espaciais imersivas (Gêmeos Digitais/CIM) para Planos Diretores”, a tese busca atuar com inovação, tecnologias emergentes e questões estruturais das dificuldades no planejamento urbano, focando na integração de dados para a gestão e planejamento das cidades.
Júlio ingressou no Doutorado Sanduíche através do edital da CAPES, caminho que trilhou desde seu ingresso no PLUR. “O processo para fazer o Doutorado Sanduíche começou no ingresso ao programa de Doutorado da Univap; eu já tinha o interesse em ter essa experiência e oportunidade no exterior. Quando saiu o edital, minhas orientadoras no Brasil, Profª Adriane Souza e Profª Elizabete Kobayashi, foram fundamentais para me apoiar e orientar na condução de todas as etapas e pré-requisitos para que eu estivesse em condições de ser beneficiado pelo programa da CAPES. Fiz um processo interno na Univap e depois segui todas as etapas e critérios de mérito exigidos pelo edital”, revelou o aluno.
Ele ainda comenta sobre o apoio essencial que seus orientadores do IGOT desempenharam durante sua trajetória:
“Meus orientadores em Portugal, Profª Eduarda Costa e Prof. Paulo Morgado, são muito competentes, estão extremamente atualizados nas suas áreas de pesquisa e foram atenciosos e comprometidos em me apoiar no desenvolvimento e qualificação da minha pesquisa. Cheguei com uma pesquisa desafiadora, um tema de vanguarda, mas eles estavam abertos a colaborar e me orientaram com embasamento, disponibilizando os melhores recursos e autores para meu tema de pesquisa”.
De acordo com o geógrafo, a experiência foi enriquecedora e superou suas expectativas. As conexões criadas com outros professores, pesquisadores visitantes e colegas que também estavam no doutorado foram inspiradoras. Durante sua temporada fora, ele conviveu com intelectuais da Guiné-Bissau, Espanha, Colômbia, China, França, Portugal e outros brasileiros. “Viver 6 meses em outro país, experimentar outra cultura e ampliar as conexões com profissionais de vários países é algo muito impactante e positivo”, destacou.
Júlio ainda deixa um recado para aqueles que pretendem seguir o mesmo caminho: “Minha dica para outros alunos que também queiram ter essa experiência é saber quais são os requisitos que o processo seletivo exige. Ter um bom projeto, escolher bem a instituição no exterior, manter o Lattes e publicações sempre atualizados, e acompanhar os prazos. Quando o edital é divulgado, nem sempre dá tempo para etapas como concluir os créditos das disciplinas, fazer a 1ª qualificação e escrever o projeto. Existem diferentes editais; lá em Portugal, conheci muitos brasileiros que também estavam fazendo doutorado sanduíche, e a jornada foi muito parecida: quando a oportunidade surgiu, aqueles que já estavam preparados conseguiram aproveitá-la”.
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